segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Divulgando os trabalhos dos professores da Escola Jacira

Para concluir as atividades 20 horas à distância a professora Francisca das chagas desenvolveu no "impress" do linux educacional uns slides sobre literatura portuguesa. O resultado foi bastante interessante, pena não podermos exibir o material. A seguir um trechinho do seu trabalho:
VOCÊ PRECISA SABER O QUE EU SEI E O QUE EU NÃO SEI MAIS (CAETANO VELOSO)
NAVEGUEI POR CAMINHOS DÍSPARES
VISITEI CAMÕES,
CONHECI PORTUGAL,
DAS GRANDES NAVEGAÇÕES.
OUTRA VEZ NAVEGUEI
ENCONTREI FERNANDO PESSOA
LENDO CAMÕES.
ME APAIXONEI, ME ENVOLVI, ME ENTREGUEI
E OS ANALISEI
FRANCISCA DAS CHAGAS DO NASCIMENTO

domingo, 14 de setembro de 2008

Estudante na era digital

A reflexão a respeito da atuação do “estudante na era digital” é muito bem vinda e, porque não dizer, essencial no contexto em que estamos inseridos. Vivemos a era digital, na qual fazemos transações bancarias, estudamos, compramos, vendemos, trabalhamos, conhecemos pessoas e até nos apaixonamos utilizando o computador como ferramenta. Não podemos ignorar esse instrumento necessário e atualmente difundido no meio educacional. Neste contexto, o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação, sobretudo à Internet, é hoje necessário para o desenvolvimento da leitura e da escrita. Não se trata somente de mudar as ferramentas, como aconteceu no passado, ou trocar o teclado da máquina de escrever pelo do computador.




Trata-se de ter acesso a uma grande quantidade de informações e de oportunidades de comunicação, sem as quais fica difícil formar um estudante atuante. Como em qualquer outra aprendizagem, o leitor escritor do mundo digital necessita desenvolver competências para ler e escrever de forma significativa nessa nova forma de comunicação Adequação do ensino às novas tecnologias é uma necessidade e não um querer de alguns. O grande problema do ensino na era da informática é saber separar a utilização virtual formal do MSN e outros chats e sites de relacionamento que iguinoram a língua portuguesa diariamente. Fechar os olhos para esta realidade ou utilizá-la como única ferramenta possível certamente não é o melhor caminho, haja vista a necessidade de se dosar os excessos, ou melhor, o radicalismo extremo.


No caso da leitura, por exemplo, o hipertexto, que é uma característica fundamental da Internet, exige do leitor maior habilidade de antecipação do tema ou idéia principal a partir de elementos como título e subtítulo, de imagens e gráficos exige, também, maior facilidade de buscar informações complementares ao texto principal ou de estabelecer rápidas relações entre textos, navegando de um link a outro.


Ainda é necessário que o leitor do hipertexto desenvolva maior capacidade para avaliar criticamente as informações encontradas e para saber identificar fontes mais confiáveis entre as inúmeras que a ele se apresentam. Temos uma outra linguagem, cheia de símbolos, de abreviaturas, mais coloquial, própria para a comunicação livre, sem amarras, sem regras, muito ágil, potencializando a agilidade de pensamento e permitindo que a pessoas se solte, dê vazão às suas emoções, às suas fantasias.

E finalmente em se tratando da oralidade e da escrita nessa nova modalidade do ciberespaço, o professor na maioria das vezes percebe esse entrelaçamento virtual, oral e escrito - como mais uma dificuldade no que no que diz respeito a produção de textos pelos alunos, uma vez que a escola ainda não conseguiu resolver os seus principais problemas com relação à escrita de textos no espaço convencional do seu papel, vê-se aturdida pelo entrosamento das linguagens em seus vários contextos e pela dificuldade de estabelecer rígidos limites entre a escrita virtual e a escrita convencional uma vez que os alunos estão mergulhados entre as duas culturas e muitas vezes sentem-se mais à vontade na escrita digital visto que o “enquadre” de regras gramaticais naquele ambiente está em segundo plano uma vez que à prioridade é interatividade, ou seja, o feed back do interlocutor.
Especificamente, a internet nos chama a atenção para a quebra de paradigma tradicional que polarizam oralidade e escrita, para a dissolução das fronteiras entre leitura e escrita; para novas concepções de autoria, de escritor e de leitor navegando na rede, não estaremos apenas nos apropriando de um novo instrumental técnico revolucionário ou de novos códigos sonoro, visuais, gráfico-auditivos comunicativos para escrever e ler, mas sim, estaremos construindo um novo objeto conceitual mediado por novas interações lingüística, social e cultural.



Referências
Textos construídos na internet:oralidade e escrita? Encontrado em : http://www.fflch.usp.br/dlcv/lport/pdf/maluv015.pdf%20acessado%20em%2013/09/08 as 15:00hr
http://www.fotosearch.com.br/fotos-imagens/alunos.html
http://www.ufrgs.br/fotografia/port/10_cursos/04_03.htm

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Uma eterna aprendiz

Eu fico com a pureza das respostas das crianças:É a vida! É bonita e é bonita!Viver e não ter a vergonha de ser feliz,Cantar, e cantar, e cantar,A beleza de ser um eterno aprendiz.Ah, meu Deus! Eu seiQue a vida devia ser bem melhor e será,Mas isso não impede que eu repita:É bonita, é bonita e é bonita!E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão?Ela é a batida de um coração?Ela é uma doce ilusão?Mas e a vida? Ela é maravilha ou é sofrimento?Ela é alegria ou lamento?O que é? O que é, meu irmão?Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo,É uma gota, é um tempoQue nem dá um segundo,Há quem fale que é um divino mistério profundo,É o sopro do criador numa atitude repleta de amor.Você diz que é luta e prazer,Ele diz que a vida é viver,Ela diz que melhor é morrerPois amada não é, e o verbo é sofrer.Eu só sei que confio na moçaE na moça eu ponho a força da fé,Somos nós que fazemos a vidaComo der, ou puder, ou quiser,Sempre desejada por mais que esteja errada,Ninguém quer a morte, só saúde e sorte,E a pergunta roda, e a cabeça agita.Fico com a pureza das respostas das crianças:É a vida! É bonita e é bonita!É a vida! É bonita e é bonita!


O que é? O Que é?
By:Gonzaguinha